Peso 170 gr Drag 5 kg Velocidade 8.5:1 Rolamentos 9 + 1 S A-RB Capacidade de linha PE Nº 3 - 120m , Nº 3.5 – 100m, Nº 4 – 85m e Nº 5 – 70m
Sistema de freio centrífugo SVS infinito
Além das buchas que já vem no carretel acompanham mais dois jogos de buchas. Um jogo de cor vermelha e um jogo de cor branca e estas são mais leves.
O óleo também mudou, ficou com uma cor mais escura e aparentemente com menor viscosidade.
Foi usado nas tampas laterais o carbono CI 4 +, material muito leve e com maior rigidez, que possibilitou a redução no seu tamanho.
(informação do site da shimano – Japão)
Também neste modelo a manivela é um pouco maior em comparação com os modelos de velocidade menor
(6.2 e 7.4)
Estas imagens são em comparação à Metaniun MG7.
Coroa e pinhão com micro dentes produzindo maior silêncio e maciez ao manivelar. Possui mais dentes em função da sua velocidade que é de 8.5 para um giro completo na manivela.
Manteve os rolamentos S-ARB já consagrados em relação à resistência a água salgada ou salobra. Um detalhe diferenciado foi à inserção de um rolamento para centralizar o pinhão na sua parte superior, que quando acionado o fast cast, evita qualquer oscilação do pinhão fazendo com que o eixo do carretel não toque na parede interna do pinhão, melhorando ainda mais os arremessos.
Foi alterado o material e o desenho da mola que faz pressão na estrela da fricção.
O ponto mais marcante que observei com atenção a arremessabilidade, foi o sistema de freio centrifugo infinito. Este possibilita ajustes em qualquer percentual a partir de uma bucha ativada. E esta em função da conicidade do tambor, que agora é central e não mais na extremidade como na Metanium MG7, possibilita aumentar ou diminuir a força de contato gerada pela força tangencial (centrífuga) que a bucha exerce no tambor.
Esta regulagem pode ser feita externamente de forma progressiva, infinita mesmo, e não no sistema de ponto a ponto como nos freios magnéticos, que em algumas carretilhas só podem ser alteradas de 5% em 5%. No caso da Metanium MG7 (anterior) esta alteração só ocorria de 16,666% em 16,666% que é o correspondente a cada bucha.
Neste caso o cone central está na posição mínima ¨1¨ e na imagem abaixo o cone está na posição máxima ¨6¨.
Observando também o carretel verifica-se que as buchas de freio funcionam de forma inovadora, onde a força tangencial expulsa as
mesmas para fora fazendo com que a parte interna desta, toque no tambor, conforme a bucha que esta ativada.
Nas imagens fica fácil observar este detalhe.
Considerações em relação ao arremesso
Como ministro cursos de arremessos desde o ano 2000, a arremessabilidade é um fator que considero muito importante em um equipamento e por isso fiz um teste minucioso nesta carretilha.
Inicialmente retirei os rolamentos de arremessos, lavei em aparelho de ultrassom e coloquei o óleo que acompanha a carretilha. Ao efetuar os arremessos utilizando apenas uma bucha vermelha ativada, constatei a diferença entre o mínimo e o máximo da regulagem externa (botão que vai do 1 ao 6). Ficou bem evidenciada a ação deste controle e mesmo nas duas posições, os arremessos saíram longos e com ótimo controle. Posteriormente substitui a bucha vermelha que estava ativada por uma branca e ao arremessar...só tenho uma coisa a dizer... vá andar assim lá ...lá... longe.
Considerações Finais
Resumindo, as alterações foram:
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